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TV Câmara apresenta programa especial com o Grupo Folclórico Banzé

por Jerusia Arruda publicado 23/08/2022 12h05, última modificação 23/08/2022 13h40
TV Câmara apresenta programa especial com o Grupo Folclórico Banzé

Foto: Arquivo Banzé

O programa Câmara Play reúne videoclipes e depoimentos emocionantes para contar a história do grupo que é uma das principais referências do país na valorização e preservação da cultura popular e identidade regional

 

 

Por JERUSIA ARRUDA

Na semana dedicada às artes e Tradições Culturais de Montes Claros, realizada no período de 24 a 31 de agosto, o programa Câmara Play da TV Câmara Montes Claros apresenta um especial com o Grupo Folclórico Banzé, uma das maiores instituições culturais de pesquisa, preservação e difusão do folclore e das tradições populares brasileiras, e que faz um trabalho de imersão pelas raízes culturais do Norte de Minas.

O Especial Banzé vai ao ar às 18h desta quarta-feira (24/08), com reprise no mesmo horário ao longo da semana, e conta a história do grupo, que está comemorando 54 anos, através de depoimentos emocionantes, além do videoclipe ‘Festa do Rosário’, gravado em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora e São José, no centro histórico de Montes Claros.

O programa Câmara Play faz parte da programação da TV Câmara e abre espaço para divulgar, discutir e fomentar quem produz, cria e movimenta a cena cultural de Montes Claros e região.

A TV Câmara Montes Claros transmite no canal aberto digital 5.3 e também pode ser acessada pelo YouTube em:
www.youtube.com/tvcamaramontesclaros

Sobre o Banzé
O Grupo Folclórico Banzé foi criado no ano de 1968 dentro do Conservatório Estadual de música Lorenzo Fernandez, por iniciativa inovadora da professora Maria José Colares Moreira, que organizou com seus alunos o trabalho de pesquisa de danças e músicas folclóricas, transformando-as em espetáculos.

O grupo – que, inicialmente, chamava-se ‘Bandinha da Zezé’ – tornou-se um grande divulgador das tradições e da cultura brasileira, atuando na pesquisa, preservação e difusão das tradições culturais e folclóricas de diversas regiões do Brasil e, em especial, do Norte de Minas Gerais.

Com o empenho de seus integrantes e a preocupação em garantir a autenticidade das manifestações, os espetáculos foram ganhando, paulatinamente, ano após ano, repercussão e notoriedade nacional e internacional, o que levou o Grupo Banzé a ser representante brasileiro em festivais culturais por diversos países como: Polônia, Bélgica, França, Itália, Suíça, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Portugal, Holanda, Áustria, Argentina, Peru dentre outros.

Em 1980, Zezé Colares foi convidada pelo ministério das Relações Exteriores para representar o Brasil em Viena, na Áustria, na reunião do Comitê Internacional de Artes e Tradições Populares (IOV), da qual saiu eleita vice-presidente. Na oportunidade, vários países conheceram o seu trabalho com o Grupo Banzé e foram surgindo os convites para o grupo se apresentar também no exterior.

Com um rico trabalho de pesquisa e registro do folclore brasileiro, ao longo de mais de cinco décadas, marcadas pelo trabalho voluntário de seus dançarinos, diretores e músicos, o Banzé conservou a mesma filosofia, promovendo a integração artística do povo com o seu folclore e as suas raízes.

O grupo já foi visto e aplaudido por milhares de pessoas em todo o mundo e conquistou importantes premiações, se tornando uma das principais referências do país na valorização e preservação da cultura popular e identidade regional.

Hoje, aos 54 anos de atuação, sob a direção de Gustavo Colares, neto de Zezé Colares, o Banzé também passou a explorar outras formas de apresentar a sua arte, na fotografia, no cinema e nas artes plásticas, para proporcionar ao público uma experiência única de imersão e interação no mundo do folclore brasileiro.

Zezé Colares
A folclorista e professora de história da música e de piano, Maria José Colares de Araújo Moreira, conhecida como Zezé Colares, fundou o Grupo Folclórico Banzé em 1968 no Conservatório Lorenzo Fernandez, e levou o trabalho do grupo para outros países por meio de festivais de música na Europa e na América Latina.

Zezé foi vice-Presidente do Comitê Internacional de Folclore, com sede na Áustria em 1980; presidente da Comissão de Folclore Hermes de Paula; Sócia Honorária da Academia Montes-clarense de Letras, participou de conferências no Brasil e no Exterior e publicou o livro ‘A criança e o folclore’.

Em 1989, foi premiada pela Direção de Grupo Folclórico no Congresso Internacional de Folclore, durante as comemorações do Bicentenário da Revolução Francesa, na cidade de Chateneuf de Faou.

Junto com a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Zezé Colares teve a iniciativa de criar o Centro Tradições Mineiras – Museu do Folclore, que foi inaugurado em 12 de agosto de 1993, como uma extensão da Faculdade de Educação Artística e que abrigou durante anos todo o acervo histórico do grupo e a identidade das tradições do Norte de Minas.

Zezé Colares morreu na madrugada do dia 02 de março de 2020. Ela tinha Alzheimer e morreu por causas naturais aos 88 anos. O legado deixado por Zezé se confunde com a própria identidade norte-mineira e está sendo perpetuado pelo Grupo Banzé, que se renova para manter vivo o sonho de Zezé, e continuar apresentando a riqueza da cultura popular e do folclore brasileiro para o mundo.

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