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Ações de combate ao feminicídio são debatidas na Câmara

por rayhannetallis@gmail.com publicado 03/08/2023 13h32, última modificação 03/08/2023 13h32

Representantes da Rede de enfrentamento à violência contra mulheres e Comissão Permanente da Mulher da Câmara de Vereadores se reuniram na manhã desta terça-feira(03) para traçar ações de enfrentamento ao feminicídio na cidade.

A presidente da Comissão permanente da Mulher, vereadora Maria Helena(MDB) ressaltou que a missão da Comissão é propor políticas em favor da mulher no sentido de sugerir ações e programas para o enfrentamento à violência, a geração de emprego e renda, para um maior apoio a mulher trabalhadora, a criação de mais creches para que as mães possam trabalhar com tranquilidade. Mas, enfatizou que, no momento, o foco é especialmente para o índice de feminicídio que, de acordo com a parlamentar, vem aumentando desde a pandemia. “No momento, nós da Comissão e as representantes das instituições de assistência a mulher, que estão hoje nesta reunião, buscamos caminhos para diminuir esses índices de feminicídio em nossa cidade”, concluiu Maria Helena.

A vice-presidente da Comissão da Mulher, vereadora Graça da Casa do Motor (União Brasil), ressaltou a necessidade de campanhas de conscientização e informação dos direitos e cuidados que é preciso manifestar contra esse tipo de crime. “ Um dos atos acontecerá semana que vem. Em um horário combinado faremos, onde estivermos, um minuto de silêncio, como forma de protesto e cobrança de punição severa para os crimes contra a mulher” informou Graça.

O vereador Daniel Dias (PC do B), que integra a comissão, também esteve presente nas discussões e falou sobre a importância do homem entrar nesta luta pela vida: “Pedimos essa reunião para criar mecanismos e cobrar mais políticas públicas efetivas para preservar a dignidade e a vida das mulheres e entendemos que temos que chamar os homens, os principais causadores destes crimes, para o debater sobre o assunto”, concluiu.

A vereadora professora Iara Pimentel (PT) elogiou a grande participação dos integrantes da rede de enfrentamento à violência contra mulheres, que apresentaram propostas, principalmente de conscientização, da necessidade de denunciar e buscar ajuda. Ela destacou a importância do envolvimento da Casa Legislativa no fortalecimento dessa rede: “É necessário lutar pelas políticas públicas no enfrentamento ao feminicídio e essas políticas só podem ser construídas a partir da contribuição das mulheres da rede”, enfatizou Iara.

A coordenadora do Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, Tatiane Ferreira Leite, destacou o trabalho desenvolvido pelo Centro, preparado para assistir todas as mulheres em situação de violência. “ Somos uma equipe especializada para dar todo suporte para as famílias que sofrem este tipo de violência e, como parte da rede de enfrentamento, vamos desenvolver mais ações para diminuir o medo e a violência contra a mulher".

A vereadora Julinha da Pastoral lamentou a situação onde muitos parceiros pensam ser donos das mulheres e tiram delas o direito de viver. “A Câmara, junto com a rede, vai buscar mais soluções para diminuir essa triste realidade”, ressaltou a parlamentar.

A reunião foi finalizada com algumas metas traçadas. Os participantes da reunião, com aprovação da Comissão, decidiram pela criação de um grupo de WhatsApp para avançar nas discussões e apresentação de ações, bem como o repasse das informações das ações realizadas.

A Comissão vai apresentar um ofício, com a participação da rede, solicitando o desmembramento da Vara Especializada em Violência Doméstica do Tribunal do Júri.

E na próxima terça-feira (08), às 09:00, todas as entidades envolvidas vão paralisar as atividades, cada um em seu local de atuação, fazendo um minuto de silêncio em apoio às famílias de vítimas de feminicídio e em protesto contra a violência.

Nova reunião

No prazo de 60 dias será realizada outra reunião da rede para discutir o andamento das ações iniciadas, bem como sugerir a realização de novas medidas de conscientização dos direitos das mulheres na cidade de Montes Claros.

Denúncias

Denúncias podem ser feitas no 180 ou 190. O CRAM que funciona na Avenida Mestra Fininha 715 – centro, está pronto, com o apoio da OAB Mulheres, para atender quem precisar de informação e/ou ajuda.

 

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