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Distritos cobram atendimento diferenciado da Copasa

por Cristine Antonini publicado 16/11/2022 17h43, última modificação 16/11/2022 17h43

Por Arthur Amorim Jr.

A Câmara de Montes Claros, através da comissão de Agricultura, promoveu nesta quarta-feira (16), audiência pública para discutir a atuação da Copasa nos distritos de Montes Claros. O objetivo do evento foi debater os problemas de abastecimento de águas prestadas pela estatal após a sua atuação nos 10 distritos do município: Ermidinha, Aparecida do Mundo Novo, Vila Nova de Minas, Canto do Engenho, Miralta, Panorâmica, Vista Alegre, São Pedro das Garças, São João da Vereda e Santa Rosa de Lima.

A presidente da comissão de Agricultura e vice-presidente da Casa, vereadora Graça da Casa do Motor (União Brasil) relatou que nos distritos a população sempre foi abastecida através de poços artesianos e a água tratada era fornecida através de dessalinizadores. Entretanto, assinalou que com a implantação da Copasa existia a expectativa de que haveria um aumento no fornecimento de água potável em prol do desenvolvimento, saúde e qualidade de vida dos moradores. Porém, o que vem acontecendo são diversos problemas como a má qualidade da água, que chega às torneiras das residências amareladas e mal cheirosas. Salientou que os cortes nos asfaltos e a recomposição que tem sido feita é de qualidade inferior e que não existe uma previsão de implantação nos sistemas das redes de esgoto nos distritos, ou um cronograma para a realização das obras.

As lideranças presentes na audiência fizeram o mesmo relato quanto a qualidade da água que não pode ser utilizada para o consumo humano, devido ao alto teor de cloro, do seu mau cheiro e da sua cor amarelada. A utilização de água para o consumo humano, segundo Eduardo Rogério, representante de Aparecida do Mundo Novo, tem que ser através de água do rio ou na aquisição de água mineral. Em outro relato, o representante da Panorâmica/Vista Alegre, João José Carlos, informou que a comunidade realiza trabalho de limpeza nas caixas d’água e que já chegaram a retirar até 6 quilos de calcário.

Foi também relatado sobre os buracos abertos pela Copasa nas ruas dos distritos e os remendos que deixam a desejar, sendo que no período das chuvas se desmancham, se transformando em buracos. A representante do distrito de Santa Rosa de Lima, Vera Lúcia Pereira, disse não entender porque algumas famílias pagam taxas mínimas e outras pagam taxas máximas. Questionou sobre a tarifa social, pedindo providências para a situação do esgoto que corre à céu aberto.

O vice-prefeito de Montes Claros e presidente da Agência Municipal de Água e Saneamento Básico de Montes Claros - AMASBE, Guilherme Augusto Guimarães, ressaltou que o objetivo da administração é de garantir a qualidade de vida para toda população, principalmente na área de saneamento básico, seja na sede ou na zona rural. A Amasbe, segundo ele, tem sido estruturada pela administração que acompanha os serviços de água e esgoto e que repassa as informações ao Ministério Público.

Sabemos dos problemas relatados e defendemos serviços de qualidade e preços justos das taxas. Nós queremos escutar a todos e a Amasbe quer que se cumpra o contrato. Temos que ter a solução com sistema de tratamento sem prejudicar os rios. O atendimento tem que ser igual para os moradores da zona rural e da sede. Brevemente teremos um laboratório para análise da água”, garantiu.

Presentes a audiência pública, os vereadores Graça da Casa do Motor (União Brasil), Valdecy Contador (Cidadania), Eldair Samambaia (PSD), Maria Helena, Wilton Dias (PTB), Daniel Dias (PCdo B), Edmilson Bispo (PSD), Leãozinho (Patriota), Cláudio Rodrigues (Rede), Rodrigo Cadeirante (Rede), Iara Pimentel (PT), Raimundo Pereira (PDT), Aldair Fagundes (Cidadania), Marcos Nem (PSC), e Reinaldo Carrapicho (PRB) cobraram um cronograma de serviço que será realizado pela Copasa nos distritos, recomposição dos asfaltos, recadastramento para a tarifa social, estratégia de atendimento por parte da Prefeitura, e a realização de serviço do sistema da rede de esgoto.

O gerente regional da Copasa, Rômulo de Souza Lima, revelou a sua tristeza com as reclamações apresentadas, entretanto, garantiu que a partir desta audiência buscará soluções para ajudar os distritos. Anunciou o atendimento móvel que será feito pela Copasa já a partir da próxima semana, começando pelo distrito de Vila Nova de Minas, que vai ouvir, anotar e buscar atender à população. Informou ainda que a água amarelada e malcheirosa tem muito a ver com o ferro manganês, mas que já está sendo feito um estudo para solucionar o problema através do sistema de filtração, com o objetivo de não alterar a qualidade da água. Garantiu que no máximo em três semanas o problema será solucionado. Terminou sugerindo que seja feito um novo cadastramento para requerer a tarifa social junto a Copasa.


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